O maior divisor de classes sociais é a linguagem. Através da linguagem identificamos de que classe social a pessoa faz parte, seja por região do país, tribo, família, igreja e etc.
Na língua portuguesa chama-se variação linguística social, pelo fato da sociedade ter grupos diferentes, hábitos linguístico e diferentes graus de escolarização. Então a língua portuguesa se adapta de certa forma para suprir a necessidade comunicativas, estando em constante evolução e alteração.
Variação Linguística Regional: consigo identificar uma pessoa que é carioca através de seu linguajar, no RJ as pessoas tem um sotaque acentuado no “S” que parece um som de “X”, como por exemplo: estamos, nesse estado se fala “ ixtamos”.
No SP, o o “R” é mais acentuado, quando uma pessoa fala porta, ela diz “poorrta” você sabe que é de SP.
E as palavras são identificadas diferentes, como por exemplo:
SP RJ
Mandioca Aipim,
Bisteca de porco Carré,
Papel sulfite Folha A4
Por isso é importante saber da linguagem a ser utilizada durante o trabalho do HELP, pois esse é o maior diferencial do projeto.
Sabendo que a nossa forma de falar identifica de onde somos e quem somos, o voluntário do HELP deve estar ciente do tipo de postura e lugar de fala durante os eventos, ações e movimentos.
Evite utilizar gírias, pois elas descredibilizam a informação passada.
Salvo se dentro do contexto de uma palestra, ação ou evento específico dentro da realidade socio-cultural do lugar em questão.
Não precisa utilizar normal culta, mas se expresse com o português mais correto possível.
Caso tenha dificuldade, treine em casa na frente do espelho ou com alguém, é importante que domine a linguagem utilizada pelo HELP.
É necessário treino para dominar o conteúdo do HELP, para assim ter segurança de todo o material que será transmitido para as pessoas.
A mesma forma é no tratamento da esposa, pastor ou bispo coordenador, quando estiver no trabalho externo, deve-se chamar pelo nome ou como coordenador ou coordenadora.
Não é nenhum desrespeito chamá-los assim, até porque se forem chamados por seus títulos eclesiásticos podem comprometer o trabalho do HELP seja a ação, palestra ou mobilização que está sendo feita naquele local.
Por isso NÃO PODE chamar as pessoas por títulos: obreiro, obreira, pastor, bispo, esposa, dona ou qualquer outro linguajar que evidencie a igreja.
Deve-se utilizar: coordenador (a), conselheiro (a) ou pelo nome.
(Não chamar de senhor e senhora)
Alguns exemplos:
Igreja: polo
Testemunho: relato
Pastor ou esposa: coordenador(a) ou conselheiro (a)
Jovem: voluntário (a)
Obreiro(a) ou colaborador (a): conselheiro (a)
Todo integrante do HELP deve ter a consciência desse diferencial.